É isso aí. Sempre que nos sentimos presos, acorrentados, sem direito de expressão, de mobilidade, de escolha, desejamos a morte. Às vezes a morte daquele que nos aprisiona, que nos tolhe os movimentos. Em outras ocasiões, quando não vemos saída para a situação, a nossa própria morte e é por aí que se instala a depressão.
Quebrar as correntes, ganhar a liberdade parece ser tudo de bom que poderíamos alcançar!
Entretanto, a liberdade assusta assim como assusta a ausência de fronteiras, de limites, de formas estruturadas. A vastidão de possibilidades, o direito de escolha e de circulação, amedronta tanto quanto não possuí-lo.
Hoje é o dia da Independência. A grande reflexão pessoal é:
O que interfere tolhendo a minha independência? Em que eu gostaria de ser livre?
Pra que eu gostaria de ser livre?
O que vou fazer com a minha liberdade?
Estou pronto para exercer esta liberdade?
Muita gente quer desfazer um casamento, uma relação, livrar-se de um emprego, fazer o que quer e como quer. Isso requer maturidade emocional, planejamento, preparo interno e externo para que esta liberdade seja desfrutada. Requer uma passagem que deve ser construída e não um salto no vazio.
Senão você vai fazer como o Brasil. Independente e morto!
Vânia portela