Neste mundo atual onde as transformações acontecem a toda hora e os prognósticos, segundo Mauro Segura, diretor de marketing e comunicação da IBM Brasil são
Isto nos leva a crer que nós humanos, não servimos mais. Não somos capazes de entender o outro, de atender bem às pessoas, de servir e sermos servidos. Resolvemos pela violência e não pela paciência com as pessoas. Não somos confiáveis na direção de um automóvel, no atendimento médico, na entrega dos nossos serviços, na expressão dos nossos sentimentos. Mentimos, manipulamos, usurpamos, usamos os outros, traímos, não respeitamos. Não queremos compromisso com nada nem com ninguém. Ter é mais importante que ser. Só trouxemos problemas para o mundo. Nem nós mesmos queremos nos relacionar ou sermos servidos por “humanos”. Somos um produto “bichado” sem conserto. Perdemos a validade para a concorrência das máquinas que estão se tornando mais “humanas” que nós.
Cuidamos do corpo, nos atolamos na busca de novos conhecimentos e não aprimoramos nosso emocional, que nos diferencia das máquinas, para sermos melhores “humanos”. As máquinas manipularão nossas emoções e ditarão nossos sentimentos porque delegamos para elas em vez de aperfeiçoá-los em nós mesmos. A evolução da máquina e a involução do homem nos leva a nos transformarmos em máquinas para nos relacionarmos bem com elas. Estamos indo muito bem neste aprendizado. Teremos que redefinir o que significará felicidade já que não há mais espaço para sentimentos.
Diante deste cenário e do índice de desemprego corroendo nossas cabeças e nossos corações, fazer Coaching não é opção apenas de quem está enfrentando algum problema ou de quem quer trabalhar seus déficits ou pontos fracos. Fazer Coaching com foco em expandir suas potencialidades, direcionando as ações para o seu talento, o seu lado mais forte pode ser a maior pedida para se reinventar e enfrentar este novo cenário que vem por aí
. Para reinventar a forma de viver, de lidar com seus sentimentos, aprofundar o conhecimento sobre pessoas, redescobrir como “SER HUMANO” antes que as máquinas se tornem “humanas” e nós, “máquinas”.Vânia portela